CAIXA ECONÔMICA ANUNCIA NOVA LINHA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO COM JUROS A PARTIR DE 2,95%, MAIS INFLAÇÃO.

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Foi anunciado pela Caixa Econômica Federal uma nova linha de crédito que
promete facilitar a vida de quem sonha com a casa própria. Este novo modelo
consiste em juros que variam de 2,95% a até 4,95% ao ano, somado a inflação
oficial do país, medida pelo IPCA, Índice de Preços ao Consumidor Amplo.

Disponível desde o dia 26 de agosto, a nova linha de crédito poderá ser usada
para financiar até 80% do valor de imóveis novos e usados, com prazo de até
360 meses, tendo o valor da prestação corrigido mensalmente. Mas fique atento,
a novidade contempla apenas a novos contratos.

Anteriormente, em suas principais linhas de crédito imobiliário, para compra de
imóveis novos ou usados, o banco contava apenas com a opção de
financiamento com juros entre 8,5% e 9,75% ao ano, mais a TR (Taxa
Referencial). Hoje, os clientes contam com as duas modalidades de crédito, além
do sistema “Minha Casa, Minha Vida”, que permanece inalterado.

MAS QUAL A MELHOR OPÇÃO?

Segundo especialistas, a resposta a esta pergunta varia da seguinte forma:

 Para o modelo já conhecido, como a TR é igual a zero desde 2017 (devido
à queda da Selic), na prática os juros se limitam apenas à taxa prefixada
pela Caixa. Portanto, este modelo de financiamento, embora mais caro,
pode ser considerado “sem surpresas”, sendo indicado assim para
clientes mais conservadores.

 Já o novo modelo, embora pareça mais atrativo, requer atenção. Pois
como está atrelado ao IPCA, ou seja, à inflação, está sujeito à alta
volatilidade. Sendo assim, em alguns meses pode subir bastante, já em
outros, cair.

Bancos como Itaú, Banco do Brasil e Santander estudam a possibilidade de
aderir ao novo método, mas nada foi confirmado oficialmente ainda.

No entanto, é inegável que a nova proposta representa um avanço considerável
e positivo, para aqueles que desejam comprar um imóvel. Uma vez que o índice
de correção de contratos passa a estar atrelado ao IPCA, haverá mais disposição
de crédito na praça, o que estimula a concorrência entre os grandes bancos,
fintechs e até mesmo outras empresas menores de crédito, garantindo assim,
mais opções viáveis a quem deseja fazer um financiamento.

 

 

 

Fonte:
www1.folha.uol.com.br
www.oglobo.globo.com/